quarta-feira, 25 de junho de 2008
Criança e Adolescentes - Número de abuso sexual cresce 37%
Como denunciar casos de violência sexual
É preciso romper com o pacto de silêncio que encobre as situações de abuso e exploração contra crianças e adolescentes. Não se pode ter medo de denunciar. Essa é a única forma de ajudar esses meninos e meninas. Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares –
Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutelares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias. Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher.
OU DISQUE 100 O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares. O serviço funciona diariamente de 8h às 22h. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.
terça-feira, 24 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Vou construir um castelo
Vou construir um castelo
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho?
Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo…
Fernando Pessoa
quinta-feira, 5 de junho de 2008
A Idade de ser feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.
Mário Quintana
terça-feira, 27 de maio de 2008
A complicada arte de ver
Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram".
Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa, garrafa, prato, facão, era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre.
Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, como Jesus Cristo, tornado outra vez criança: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".
Por isso, porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver.Eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana.
(Rubem Alves, 71, educador, escritor)
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Encontro Adolescentes Cavanis
quinta-feira, 1 de maio de 2008
domingo, 30 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
Casa da Criança e Valdar Móveis
No mês de Março a Casa da Criança contou com a parceria da loja Valdar Móveis de Ortigueira
que estará destinando parte de seus lucros de março a instituições sociais de nosso município.
Também foi oportunizado a Casa da Criança no dia 19 de março a realização de apresentações culturais desenvolvidas em nossas oficinas. Como uma forma de agradecimento a iniciativas como essas ao final das apresentações nossas crianças cantaram a música "Amigos para Sempre"( assista ao vídeo).
Obrigado a todos da Valdar Móveis!
sábado, 22 de março de 2008
Quaresma
A Quaresma deverá ser um tempo para “jejuar” alegremente de certas coisas e também para “fazer festa” de outras.
Neste tempo deveremos:
- jejuar de julgar os outros e festejar porque Deus habita neles.
- jejuar do fixarmo-nos sempre nas diferenças e fazer festa por aquilo que nos une na vida.
- jejuar das trevas da tristeza e celebrar a luz.
- jejuar de pensamentos e palavras doentias e alegrarmo-nos com palavras carinhosas e edificantes.
- jejuar de desilusões e festejar a gratidão.
- jejuar do ódio e festejar a paciência santificadora.
- jejuar de pessimismos, e viver a vida com otimismo como uma festa contínua.
- jejuar de preocupações, queixas e egoísmos; festejar a esperança e a Divina Providência.
- jejuar de pressas e angústias; fazer festa em oração contínua à Verdade Eterna.
amigos do Freud http://amigosdofreud.blogspot.com/
quarta-feira, 19 de março de 2008
Casa da Criança e do Adolescente Pe Livio Donati
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Se não tocarmos o coração das pessoas
Não sei ...
Se a vida é curta ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar.
Cora Coralina